diariodebordo
quarta-feira, 29 de junho de 2016
#partiuezanedelasangre
Periodicamente que eu faço aqueles exames para dar uma checada nas minhas taxas sanguíneos, coisa de sessentão, que venha mais 10, mais 20, já está de bom tamanho! Um ótimo dia para todos!👍🏼👐🏼🎯
segunda-feira, 11 de abril de 2016
quarta-feira, 30 de março de 2016
Bendito Chá de Boldo
Dificílimo dimensionar, medir, comparar mas, definitivamente uma das maiores dores na vida de alguém seria ter que cortar relacionamento com um amigo antes irrepreensível, por não mais poder confiar nele. Sei que o direito de cada um de afastar-se seria legítimo, uma questão de auto-preservação, mas seria estranho e angustiante, dar uma segunda chance. Porém, pensando friamente, escolhas têm consequências e isso vale para todos, inclusive minha escolha em tomar meu caminho. Sempre se lê várias frases sobre amigos que nos abandonam porque na verdade não eram amigos; há controvérsias! A vida segue seu passo, colocamos nas pessoas que amamos uma forma simbiótica de amar. Com o tempo aprendi que a amizade é uma gaiola de portinhola aberta, na qual aqueles que amamos pode ir embora quando desejarem, é só nos resta as melhores lembranças que hoje temos deles, que hoje podem estar muito bem em outra vibe mas ainda assim, ser uma pessoa feliz e quem sabe, mais amadurecido, mais coerente, é amar e desejar isto simplesmente, pois todos têm o direito de crescer. Você pode dizer:"nossaaa! que coisa mais ensossa!" Pois é! É como chá de boldo! Quando alguma coisa está mal digerida, não há coisa melhor para regular do que chá de boldo, o que seria da vida sem chá de boldo? como resolveríamos nossas desilusões sem chá de boldo? o chá de boldo dissolve a acidez e organiza nosso organismo, nos faz dormir bem e nos faz acordar pronto para novas aventuras, vamos combinar; viver é sorrateiramente maravilhoso, nada é eterno, e isso, e ainda mais lindo! reconhecer nossa finitude é no fundo um consolo, uma nova chance para uma nova lição. Um feliz vida para todos, com um chá de boldo sempre ao alcance da mão!
terça-feira, 29 de março de 2016
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Ilha do Amor
Ilha do Amor
O vento forte parou
mar agitado acalmou
a noite escura se foi
e novo dia chegou
sobrevivente fiquei
não é miragem, eu sei
ou será um sonho meu
tudo que eu encontrei.
Aqui eu quero ficar,
pro mar não quero voltar
oh, minha Ilha do Amor,
como foi bom te encontrar
vou conhecer teu mistério
vida com brilho e cor,
eu estou falando sério,
ó minha Ilha do Amor.
domingo, 25 de janeiro de 2015
filosofando sobre o surf
Por
necessidade, estou de repouso por motivos de saúde e, por sorte,
providencia, oportunismo ou não, estou eu aqui apreciando das ondas
dos mares do mundo inteiro através de um canal a cabo. Embora eu
tenha plena consciência de que esta não é minha praia, eu sempre
me encanto com as ondas, por que será, eu um aposentado da Marinha,
gostar de ondas?!
Não
sei nada da linguagem do surf, nem das regras, nem do ranking dos
melhores do mundo, exceto agora pelas proezas de um brasileiro de 20
anos, grande Gabriel Medina. Então o que estou a fazer aqui
envolvido por aquele poderoso azul esverdeado, tanto pequenas quanto
grandes ondas? Noto alguns detalhes no comportamento daqueles
valentes, homens e mulheres; a disciplina dos treinamentos, a
abnegação, a prioridade que dão ao que fazem e, especialmente, a
forma como vibram quando conseguem uma ótima pontuação e ressurgem
dos tubos como quem venceu uma batalha. Ao ver seguidamente aquelas
imagens, já que não pude produzir a mesma adrenalina, mas resolvi
internalizar aquelas imagens, dando sentido a cada movimento, cada
investida, cada tubo, cada respiro das ondas, não só isso mas
também todo o trabalho de apoio nos jetskis e, por que não, os
habilidosos fotógrafos aquáticos, a equipe de logística junto à
areia e sabe Deus quem mais... Prometam que não vão rir, mas em
alguns momentos da minha vida senti a onda vir sobre a minha cabeça,
momento de decisão extrema, solidão, provação, fragilidade,
coragem a contragosto e até mesmo abrir mão de coisas preciosas pra
mim; ondas enormes experimentei e quer saber?... não tenho nenhum
troféu em minha escrivaninha, meu lugar reservado, exceto algumas
preciosas medalhas que recebi na carreira militar. Contudo, eu venci
grandes ondas, busquei o tempo todo ser o melhor no que fazia, fui
reconhecido como um guerreiro que sabe lutar, meus amigos leais me
recebem com dignidade por conhecer muito das minha história. Estou
deixando estas palavras pela primeira vez, no ano em que serei um
sexagenário; sei que você que me lê deve ter se identificado com
estas ondas, as nossas ondas de cada dia e a impressão que eu tenho
é que novas ondas estão para vir e será emocionante, duro sim
possivelmente naquele momento mas que me fará crescer, amadurecer e
celebrar, quem sabe, nas próximas décadas, aquela fantástica onda
que eu não perderei por nada.
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