Sei
da descrença de muitos sobre o ano eleitoral que temos presenciado.
Sei que não poucos dizem não se interessar por política, não se
interessar por eleições, por trocar ideias sobre os melhores
candidatos aos cargos pretendidos, muitos torcem o nariz e
desconversam quando alguém se manifesta insatisfeito com alguma
injustiça. Sei também que isto infelizmente é sintomático; muitos
hoje sempre tiveram uma vida tranquila, nunca precisaram trabalhar
para ajudar os pais a pagar ao menos a conta de luz; nunca tiveram
privações de saúde, nunca precisaram se espremer em transportes
públicos precários, nunca dependeram do SUS, nunca enfrentaram
filas em matriculas escolares, etc Salvo equívoco da minha parte,
estes mesmos continuarão satisfeitos com suas vidas e seu suposto
futuro garantido, enquanto uma parte bem maior composta também de
cidadãos brasileiros espera que seus esforços no trabalho no campo
e na cidade e também nos estudos encontrem na vida política mais
respeito e seriedade, com respeito aos cargos que serão ocupados
pelos próximos pleitos à Presidência da República, Senado,
Deputados e Governadores de Estado. Fiquem atentos amigos, pois
teremos, segundo especialistas em economia, um 2015 muito dificil,
mas uma coisa é certa: navio atracado não teria sentido se não
fosse para a qualquer momento fazer-se ao mar; os que estiverem
compromissados em acompanhar e exigir dos seus eleitos
responsabilidade em sua gestão, estarão muito mais conscientes do
momento politico que teremos nos próximos anos, ao contrário dos
que hoje a título de serem grandes conhecedores, fazem ouvido de
mercador e acham a política assunto brega, que só interessam aos
“pobres”, podem ficar a ver navios... Eu ainda acredito no povo
brasileiro e no meu país! Pronto, falei!
domingo, 28 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
Confesso: eu tenho medo mas vou em frente com medo mesmo!
Já fui jovem,
digo, com a vitalidade e a cabeça de um jovem cheio de sonhos e
esperanças; é claro que hoje eu estou aqui tocando a vida
paulatinamente. Já tive coragem para muitas coisas nessa vida, desde
desafios à minha coragem ou mesmo encarar situações de grande
comprometimento; como eu curti esse tempo, eu em nada me arrependo do
que fiz mas hoje... hoje eu tenho medo.
Não tenho mais a
mesma agilidade de antes, não sinto a mesma coragem de antes, talvez
porque naqueles bons tempos era possível se acreditar num futuro
escrito por nós mesmos mas hoje... agora pouco poderia ter
compartilhado uma propaganda contra Dilma, vontade não faltou mas eu
estou com medo, medo do que ela, seu governo e hegemonia podem causar
ao meu querido Brasil, uma terra que o Partido dos Trabalhadores
dizia ser dele, hoje nem um arremedo eu encontro.
Estou perto dos
meus 60 anos, tenho cuidado da minha saúde, se chegar bem aos 80,
penso que poderei até chegar aos 100, mas meu horizonte está tão
nebuloso; vejo o quanto a mídia e as instituições como uma
correnteza, leva-nos como deuses do Olimpo a não questionar as suas
ações, apenas acreditar que todas as ações são tudo verdade.
Eu ainda tenho
muitas reservas de dignidade e sou a favor, não da arrogância mas
da concórdia, da renovação e da participação do povo. Quisera eu
que todo o povo estivesse com o coração queimando como o meu, com
plena liberdade de escolher seus representantes, sem serem tratados
como frangos num abatedouro ou gado em fila de vacinação. O grande
compositor e cantor Zé Rodrix, um dia escreveu “Esta´todo
mundo triste”, é a mais adequada trilha sonora para muitos
brasileiros.
Eu diria , não
digo, estamos atentos! Eleições limpas! Urnas limpas! Políticos
limpos! e... logicamente, eu estarei na cola de todos eles, cobrando
deles ações efetivas e justas, disso não tenho medo pois tem a ver
com meu futuro e o futuro do meu país. Não me interessa ações
emocionais e tolas que só projudicam a nós mesmos, eu quero ser bem representado na vida política
brasileira, este ano faço 59 anos, ainda me restam longos anos de
país com um governo justo com os trabalhadores, os professores, os
da atividade industrial, idosos crianças e famílias que não querem
uma vida boa, mas uma vida digna.
Não vou levantar
barricadas para atacar o partido do atual governo, tenho medo! Mas eu
não tenho medo de trabalho, de participar e de fazer a minha parte
para ver verdadeiras mudanças neste país, não quero, no futuro,
além de sentir medo, sentir vergonha. Não isso eu não vou
permitir! Como eu disse, ainda tenho grandes jazidas de dignidade e
honra!
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