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domingo, 28 de setembro de 2014

eleitores e eleitores: o que penso.



Sei da descrença de muitos sobre o ano eleitoral que temos presenciado. Sei que não poucos dizem não se interessar por política, não se interessar por eleições, por trocar ideias sobre os melhores candidatos aos cargos pretendidos, muitos torcem o nariz e desconversam quando alguém se manifesta insatisfeito com alguma injustiça. Sei também que isto infelizmente é sintomático; muitos hoje sempre tiveram uma vida tranquila, nunca precisaram trabalhar para ajudar os pais a pagar ao menos a conta de luz; nunca tiveram privações de saúde, nunca precisaram se espremer em transportes públicos precários, nunca dependeram do SUS, nunca enfrentaram filas em matriculas escolares, etc Salvo equívoco da minha parte, estes mesmos continuarão satisfeitos com suas vidas e seu suposto futuro garantido, enquanto uma parte bem maior composta também de cidadãos brasileiros espera que seus esforços no trabalho no campo e na cidade e também nos estudos encontrem na vida política mais respeito e seriedade, com respeito aos cargos que serão ocupados pelos próximos pleitos à Presidência da República, Senado, Deputados e Governadores de Estado. Fiquem atentos amigos, pois teremos, segundo especialistas em economia, um 2015 muito dificil, mas uma coisa é certa: navio atracado não teria sentido se não fosse para a qualquer momento fazer-se ao mar; os que estiverem compromissados em acompanhar e exigir dos seus eleitos responsabilidade em sua gestão, estarão muito mais conscientes do momento politico que teremos nos próximos anos, ao contrário dos que hoje a título de serem grandes conhecedores, fazem ouvido de mercador e acham a política assunto brega, que só interessam aos “pobres”, podem ficar a ver navios... Eu ainda acredito no povo brasileiro e no meu país! Pronto, falei!

sábado, 27 de setembro de 2014

Confesso: eu tenho medo mas vou em frente com medo mesmo!




Já fui jovem, digo, com a vitalidade e a cabeça de um jovem cheio de sonhos e esperanças; é claro que hoje eu estou aqui tocando a vida paulatinamente. Já tive coragem para muitas coisas nessa vida, desde desafios à minha coragem ou mesmo encarar situações de grande comprometimento; como eu curti esse tempo, eu em nada me arrependo do que fiz mas hoje... hoje eu tenho medo.
Não tenho mais a mesma agilidade de antes, não sinto a mesma coragem de antes, talvez porque naqueles bons tempos era possível se acreditar num futuro escrito por nós mesmos mas hoje... agora pouco poderia ter compartilhado uma propaganda contra Dilma, vontade não faltou mas eu estou com medo, medo do que ela, seu governo e hegemonia podem causar ao meu querido Brasil, uma terra que o Partido dos Trabalhadores dizia ser dele, hoje nem um arremedo eu encontro.
Estou perto dos meus 60 anos, tenho cuidado da minha saúde, se chegar bem aos 80, penso que poderei até chegar aos 100, mas meu horizonte está tão nebuloso; vejo o quanto a mídia e as instituições como uma correnteza, leva-nos como deuses do Olimpo a não questionar as suas ações, apenas acreditar que todas as ações são tudo verdade.
Eu ainda tenho muitas reservas de dignidade e sou a favor, não da arrogância mas da concórdia, da renovação e da participação do povo. Quisera eu que todo o povo estivesse com o coração queimando como o meu, com plena liberdade de escolher seus representantes, sem serem tratados como frangos num abatedouro ou gado em fila de vacinação. O grande compositor e cantor Zé Rodrix, um dia escreveu “Esta´todo mundo triste”, é a mais adequada trilha sonora para muitos brasileiros.
Eu diria , não digo, estamos atentos! Eleições limpas! Urnas limpas! Políticos limpos! e... logicamente, eu estarei na cola de todos eles, cobrando deles ações efetivas e justas, disso não tenho medo pois tem a ver com meu futuro e o futuro do meu país. Não me interessa ações emocionais e tolas que só projudicam a nós mesmos, eu quero ser bem representado na vida política brasileira, este ano faço 59 anos, ainda me restam longos anos de país com um governo justo com os trabalhadores, os professores, os da atividade industrial, idosos crianças e famílias que não querem uma vida boa, mas uma vida digna.

Não vou levantar barricadas para atacar o partido do atual governo, tenho medo! Mas eu não tenho medo de trabalho, de participar e de fazer a minha parte para ver verdadeiras mudanças neste país, não quero, no futuro, além de sentir medo, sentir vergonha. Não isso eu não vou permitir! Como eu disse, ainda tenho grandes jazidas de dignidade e honra!